A “Primavera dos Museus” começa na segunda-feira (21) e segue até sábado (26)
Ainda hoje, com programação gratuita e acervos bem interessantes, é difícil encontrar quem já tenha entrado em um museu. O distanciamento da população é grande e se deve, entre outras coisas, pelo estigma de “ambiente elitista” que acaba por mantê-los vazios. Mas, nem tudo está perdido.
Desde 2007 o Projeto Primavera dos Museus, que acontece em todo o Brasil, tem conseguido ampliar o número de visitantes e de museus participantes. De acordo com o Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), a participação dos museus tem aumento médio de 18% a cada ano.
Em Campo Grande, unidades participam do projeto. São eles: Marco (Museu da Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul); Museu da Arqueologia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; Museu das Culturas Dom Bosco e MIS (Museu da Imagem e do Som de Mato Grosso do Sul).
De segunda-feira (21) a sábado (26) eles terão programação especial com oficinas e palestras em vários horários. A temática proposta para este ano é a questão indígena. O assunto permeará todas as atividades da programação.
Segundo Rita Natalia, gestora da Gerência de Patrimônio Histórico e Cultural da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, o objetivo é levar a população de Campo Grande para dentro dos museus. “Montamos uma programação divertida. Para romper com a ideia de que museu precisa ser chato, massante. E não é nada disso”, conta.
Na segunda-feira (21) acontece a oficina “Construindo um Calendário Solar Indígena”, às 18 horas, no Memorial da Cultura ‘Apolônio de Carvalho’. A abertura oficial terá Camerata Madeira Dedilhadas sob a regência de Marcelo Fernandes no mesmo local. Na sequência várias exposições serão abertas.
Na terça-feira (22), Raquel Teixeira, chefe da Divisão de Museologia do Ibram, realiza palestra sobre a museologia social. A conversa será no Marco, às 9 horas. A programação segue até sábado (26) quando a oficina “Iconografia Indígena” encerra a temporada. “A proposta da semana é mostrar que o museu é para todo mundo. Sou apaixonada por museu e acredito muito na sua função de educar. Mas realmente é um desafio, um passinho atrás do outro.”
Endereços:
Marco (Museu da Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul): Avenida Antônio Maria Coelho, 6.000 – Carandá Bosque.
Museu da Arqueologia da UFMS: Cidade Universitária, sem número.
Museu das Culturas Dom Bosco: Rua Afonso Pena, nº 7.000 – Parque das Nações Indígenas.
MIS: Rua Fernando Corrêa da Costa, nº 559, 3º andar.
Confira a programação completa: